Evento apresenta soluções ambientais para a indústria têxtil e de confecção
26/12/2022
O Grupo Opersan, especializado em soluções ambientais para o tratamento de águas e efluentes, promoveu em Brusque, Santa Catarina, o Opertex, evento técnico sobre efluentes do setor têxtil. O encontro, que aconteceu em novembro, apresentou temas relacionados a tecnologias de tratamento, ganhos de performance, reduções de custos, problemas operacionais e discussões sobre questões relativas à governança ambiental, social e corporativa (ESG). O evento contou com o apoio da Abit.
Crédito: divulgação/Opersan
Participaram empresas e players do setor têxtil e de confecção das cidades de Brusque, Guabiruba, Gaspar, Jaraguá do Sul, Pomerode, Navegantes, Blumenau e Joinville. O Opertex também contou com apresentação de um painel técnico, cases de sucesso e palestras de especialistas com larga experiência no setor, ampliando o debate sobre práticas sustentáveis.
Na ocasião, Diogo Taranto, diretor de Desenvolvimento de Negócios do Grupo Opersan, observou ser complexo o tratamento dos efluentes da indústria têxtil e de confecção. O processo abrange desafios muito distintos, sendo preciso alinhar elevado nível tecnológico e soluções customizadas para cada unidade fabril, com custos competitivos. Trata-se de um procedimento importante, pois a água é um dos principais insumos na fabricação de fios, tecidos roupas e acessórios.
Uma das mais exitosas operações do Grupo Opersan em Santa Catarina refere-se à Tinturaria Willrich, na cidade de Guabiruba, com a realização do projeto e construção de um sistema de tratamento, com processos biológicos e físico-químicos combinados. Para esse cliente, a empresa presta hoje serviços de operação e manutenção, chegando a tratar mais de 100 mil m³ de efluentes por mês. Esse case foi apresentado por Fernando Donnantuoni, coordenador de Desenvolvimento de Negócios do grupo, abrindo a série de apresentações do evento, no período da manhã.
A seguir, ocorreram as palestras: “Processos sustentáveis para a indústria têxtil”, com Jully Filippi, gerente industrial da Color Química; e “Uso do ozônio para remoção de cor na indústria têxtil”, com Ligia Camara, da Abraozônio.
No período da tarde, realizou-se painel técnico, um dos pontos altos do evento, com a moderação de Diogo Taranto e participação de representantes de grandes indústrias e instituições da região: Carlos Schulze, da Lepper; Sara de Quevedo, da Karsten; André de Oliveira, da FIESC e do SENAC; e Ana Julia, da Wilrich Tinturaria. Foram abordados os temas “visão das indústrias sobre as práticas ESG em suas operações”, “informalidade no tratamento de efluentes no Estado” e “a importância de se ter um expert à frente das operações de sistemas de tratamento de efluentes”.
Durante o painel técnico, os palestrantes compartilharam experiências positivas com a contratação de um prestador terceirizado para a realização de serviços ambientais – no caso, o Grupo Opersan. Dentre as empresas representadas, a opção por um parceiro adequado contribuiu para gerar maior eficiência e segurança jurídica no tratamento de efluentes, com benefícios que vão desde a melhora na relação custo/benefício até a disponibilização de mão de obra altamente especializada, passando por um maior alinhamento com a legislação ambiental vigente.
Outro ponto destacado pelos participantes foi a necessidade de redução da informalidade entre as pequenas e médias indústrias da região por meio de uma fiscalização ambiental que ajude a disseminar cada vez mais a agenda ESG nas empresas do setor. Ainda de acordo com os convidados, contribuem para promover tais princípios, a participação da liderança na conscientização das equipes e a adoção de métricas que permitam medir seu grau de maturidade nesses quesitos. Também foi unânime a percepção de que a adoção de políticas ambientais consistentes é fundamental para a solidez das empresas do setor.
Após o painel técnico e para concluir a programação do dia de aprendizados e trocas de informações técnicas, foram proferidas duas palestras: “Processo de tratamento biológico: uma alternativa eficiente e de baixo custo”, com Lírio Poli, da Multiágua; e “Secagem térmica de iodos: uma solução sustentável para a indústria têxtil”, com Ruchele de Souza, da Albrecht.
A programação contribuiu para a conscientização sobre a necessidade da aplicação de melhores práticas ambientais de tratamento de efluentes para um público seleto de profissionais do segmento.
O mercado industrial catarinense é extremamente promissor. Os contratos que o Grupo Opersan tem no Estado representam aproximadamente 10% do faturamento da empresa, que deverá superar R$ 120 milhões em 2022. “Estamos entusiasmados em ampliar nossos negócios por aqui, contando com nossas bases operacionais já muito bem-estabelecidas, oferecendo um serviço de qualidade, a preço justo, e atendendo integralmente a todos os requisitos ambientais de nossos clientes”, conclui Diogo Taranto.